segunda-feira, 14 de abril de 2014

Olaaaaa bem aqui vai a ultima parte da historia do meu amigo Keyser espero que vocês gostem do final 
deste conto ^^

Semana que vem vou postar mais uma parte do meu conto para todos que pediram ^^

Mas
ele havia ido longe demais pra terminar dessa maneira, indo dormir com uma
calça plástica cobrindo seu bumbum dolorido. 
 -
Já sei. Eu vou colocar a fralda, e vou até minha mãe dizendo que quero ir no
banheiro de novo. No máximo ela vai dizer pra eu não comer mais tantos doces. –
Ele raciocinava, enquanto se contorcia de dor para segurar a vontade.
 Mas
a teoria sempre é mais fácil. Naquele momento, se abaixar, abrir as pernas,
andar, eram coisas simples, mas que pareciam dificílimas. Entretanto, com
grande esforço, Luan seguiu em frente. Tirou sua cuequinha, escondeu os
absorventes junto com o lençol molhado embaixo da cama e pegou a calça
plástica.
 -
Ai... só mais um pouco... – Seu intestino continuava a reclamar e ele não sabia
mais o quanto tempo iria agüentar. Mas seguia em seu plano. Calçou a calça
plástica e agora o passo final: os Botões. Em situações normais, colocar os
botões já era algo difícil, na situação em que se encontrava então... Mas Luan
não fraquejava.
 -
Ai... o primeiro foi... Só faltam 5... – Eram 3 botões de cada lado. E o
esforço pra cada um era imenso.
 -
O segundo... – ele contava e se contorcia.
 -
t-três... – ele já sentia que dificilmente chegaria ao último.
 Nesse
ponto, Luan se depara com outra situação:
 -
Luan? Filho? Você ta acordado? – chamava sua mãe.
 Luan
tremia mais ainda. Agora uma nova dificuldade. Se sua mãe chegasse e o visse
nakela situação seriam muitas perguntas com respostas pouco convincentes. Tudo
que ele não precisava era de mais pressão. Pressão que se materializava ao
ouvir sua mãe calçando os malfadados chinelos no quarto. – Por que ela não anda
descalça? – Ele se perguntava.
 Mas
Luan não tinha outra opção a não ser continuar. – quatro! – Era o quarto botão.
Só faltavam mais dois para que estivesse salvo. Mas ao mesmo tempo ouvia sua
mãe andando em seu quarto.
 O
quinto botão não fechava. Talvez pelo nervosismo, talvez porque ele sabia que
se apertasse com muita força ele acabaria fazendo algo além de xixi na calça
plástica. Mas fato é que ele não conseguia fechar aquele botão.
 -
Luan, você ta acordado né? Estou te ouvindo andando pelo quarto. – A voz de sua
mãe era cada vez mais próxima.
 Finalmente
fechava o 5º botão. Mas o tempo não dava espaço para que ele comemorasse. Já
ouvia os passos de sua mãe no corredor perto de seu quarto. Mas era agora ou
nunca, ele pensava, e pôs toda sua força naquele último botão. Tanta força que
sentiu acontecer. Já não tinha mais controle e começou a sentir sua calça
plástica encher exatamente no mesmo momento que fechava-se o último botão.
 O
que geralmente seria uma sensação de alívio, virou desespero silencioso. Sua
calça plástica estava fechada, mas a mesma estava cadê vez mais cheia. Ele
havia exagerado em sua comemoração antecipada. E bem nesse momento, com sua
fralda ainda a se encher, ele ouve a porta de seu quarto abrindo e sua mãe
adentrando.
 -
O que houve Luan? O que está acontecendo? – Sua mãe perguntava, espantada em
ver seu filho curvado, de pé e com expressão enigmática.

É que eu... eu... – ele não sabia realmente o que dizer.-
Você fez cocô na fralda? – Era uma pergunta que soava como resposta.
 Luan
não respondeu. Só confirmou com a cabeça. Na verdade ele não havia feito, ainda
estava fazendo. 
 -
Mas você não sentiu que tava com vontade? Você tava dormindo? – Novamente as
perguntas dela soavam como respostas.
 Dali
em diante, Luan deixou de estar no controle e apesar de ser uma criança
precoce, voltou a ser só uma criança. Sua mãe já havia entendido que o filho
também tinha problemas para ir ao banheiro para aliviar o intestino e não só a
bexiga. Não houve mais imprevistos a partir dali. Sua mãe o levou ao banheiro
para lhe dar um banho. Por incrível que pareça, aquela calça plástica teve
salvação. Bastou jogar parte do conteúdo no vaso sanitário, outra parte foi
lavada com a mangueira nos fundos da casa. Com algum esforço, ela ainda pôde
ser reaproveitada.
 No
banho, Luan pensava – Tudo por água abaixo – Outro exemplo de como a ironia fez
parte dakela noite antes mesmo dele saber o que isso significava. – Será que
não vou nunca parar de usar fraldas? – Era uma das muitas perguntas que ele se
fazia.
 Ao
sair do banho foi enrolado na toalha para o quarto da mãe aceitar seu destino.
Colocaria outra calça plástica e iria dormir pra acabar com akela noite
fatídica. Tentava se consolar: - Bem, eu ainda posso pensar em outro plano pra
parar de usar fralda... – Dizia consigo mesmo.
 -
Sabe o que é mais engraçado Luan? – perguntava a mãe enquanto terminava de
secá-lo.
-
O que? – ele perguntava sem muito interesse.
-
Eu tava pensando em parar de te colocar fralda. Tava pensando que se colocasse
um absorvente na sua cueca, de repente já seria o suficiente. – Ela explicava.
 -
Faz isso!! – Ele falou de pronto num misto de alegria e espanto. Era incrível o
que ela tinha acabado de dizer. Novamente a ironia se manifestava.
 -
Nada disso! Agora com você fazendo até o nº 2 dormindo, não posso correr o
risco. Só limpar você e a fralda já foi esse trabalhão, imagina se fossem a
cama, os lençóis... Aliás, a partir de agora tenho até que fazer as fraldas com
botões mais fortes pra não vazar nada e não molhar ou sujar nada. – respondia
ela enquanto colocava Luan de bruços em seu colo para novamente passar talco.
 Diante
da resposta de sua mãe, Luan só queria, mais ainda, que a noite acabasse. –
Pelo menos, ela não descobriu nada e eu não vou apanhar... – Novamente ele
tentava se consolar, com a certeza de quem escapou das palmadas.
 -
Outra coisa, Luan: Eu tava no seu quarto enquanto você tava tomando banho e
achei um lençol mijado embaixo da cama e 2 absorventes meus. Você pode me
explicar o motivo disso? – Ela questionava.
 Nesse
momento Luan já não tinha tanta certeza assim...





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