* Todos os nomes foram alterados
Nossa fantasia era bem simples:
ela era uma adolescente que ainda molhava a cama e por isso seria
infantilizada. Após 5 minutos, volto ao quarto.
- Mirella*! Mirella! Acorde! – a
sacudo levemente na cama.
- Hm, que foi, pai? – ela fingia
que acabava de acordar.
- Já são 10 horas da manhã. Você
precisa acordar para tomar seu café-da-manhã!
- Hm... – ela se espreguiçava
como uma gatinha – Ta bem, já to indo.
- Vem, vamos logo! – A apresso.
- Não, pai, vai indo, depois eu
desço! – Ela fingia aflição.
- Por quê? O que está escondendo
do seu pai, hein, menina?
- Nada, nada... apenas vá embora,
já disse!
Aquilo foi libertador. Ela se
soltou fingindo ser a menina levada e eu também, fingindo ser o pai brabo.
Parecia que na verdade eu sempre me fantasiei de professor de cursinho e agora
estava sendo eu mesmo. Não éramos atores, mas aquela fantasia era natural para
nós, por isso quanto melhor a atuação dela, melhor a minha, e vice-versa.
Não demorou muito, e após eu
descobrir que minha “filhinha” estava molhando a cama, e me respondendo com
muita falta de respeito, ela precisava de uma lição.
Eu deveria estar receoso sobre
como agir com ela. Deveria ter cuidado em não falar alto demais. Deveria ter
cuidado em não segurar ela com muita força. Deveria ter cuidado em não dar
tapas muito fortes em sua perna. Pois é. Deveria. Mas não tive. Naquele
momento, de entrega total, deixei-me levar completamente.
Assim como em toda relação BDSM, havia uma palavra secreta, que no
nosso caso era Roma, nova menção à
Itália. Ela nunca falou Roma, o que
me fez acreditar que ela também estava curtindo. No fundo, eu sabia que ela não
falaria. Ela era muito mais ligada ao BDSM
do que eu. Acho até que meus tapinhas eram baunilhas
demais pra ela.
Após muita pirraça da parte dela
e broncas da minha, era a hora da pôr as fraldas. Eu não podia e nem ia
hesitar. Precisava manter o clima.
- O que o senhor vai fazer com
isso? – Ela apontava para as fraldas que peguei
- Se você vai se comportar como
um bebê, também vai ser tratada assim!
- Não, não sou bebê, não preciso
disso! – Ela respondia e tentava fugir.
- Volta aqui! Tu vai me
respeitar! – Eu a puxava e jogava na cama.
Era delicioso nosso jogo. Nessa
hora, tive a colaboração dela. Apesar de ela fingir se debater, claramente, ela
relaxou o corpo. Pensei que ela fecharia os olhos, mas ela ficou de olhos bem
abertos enquanto eu retirava seu short e sua calcinha. Também parou de falar.
Percebi que eu também já não falava nada e estava com a garganta seca. Aquela
situação nos deixou em êxtase, quase hipnótico. Eu jamais havia colocado
fraldas em uma adult baby e ela
jamais tinha sido infantilizada.
Demorei ao máximo, e finalmente
terminei de colocar a fralda nela. Ela era uma mulher linda, apesar do
sobre-peso. De fraldas, era um sonho realizado. Fiquei ainda alguns segundos
sem falar, nada, apenas a observando. Tentei continuar com a brincadeira: -
Pronto, mocinha, isso vai lhe ensinar a se comportar!
Quebrando totalmente o clima, ela
deu uma risada, me puxou e deu um beijo. Apesar de ter me pego de surpresa, não
deixei de corresponder. Era interessante o quanto era natural pra mim estar
beijando uma menina usando fraldas. Após o beijo, me sentia muito mais
relaxado.
- Rs, isso não tava no roteiro,
né? – Falei rindo pra ela.
- Hm, mais ou menos... – Ela
também ria pra mim, maliciosa.
- Desde quando você queria me
beijar?
- Desde quando você entrou pela
porta! – Ela dizia como se fosse óbvio.
Após mais alguns beijos,
estávamos completamente relaxados e já nos sentíamos íntimos. Resolvemos
conversar melhor sobre tudo.
- Mirella, está difícil brincar
com você. Com essa voz de anjo, rostinho de menina e jeitinho de neném, você
conseguiu me cativar de todas as maneiras possíveis! – Falei isso pra deixar
claro que eu tava gostando muito do nosso encontro.
- Nossa, hahahaha ... – ela ria
de nervoso.
- Acho que eu tenho que ser
direto com você, até pra isso funcionar direito.
- Tudo bem, eu gosto de sinceridade.
- Como nossa brincadeira de
“menina levada” já foi pro espaço, o que quer fazer?
- Não sei... – foi a primeira vez
que a vi realmente com vergonha.
Combinamos então de fazer algo
mais light, agora que ela estava mais relaxada. Havia muitas coisas a fazer.
Primeiro ajudei ela a colocar algumas presilhas no cabelo, para realçar o ar
infantil. Ela me explicou como gostava da mamadeira e voltou a colocar chupeta
na boca. Nessa nova parte, não haveria infantilização
forçada. Ela já começaria sendo minha bebê.
- Papai, dá minha dedêla.
- Ta aqui, anjinho. – dei nas
mãos dela a mamadeira.
- Não, papai, me dá no colinho! –
seu pedido era quase uma ordem.
- Ta bem, ta bem... vem com
papai... – A coloquei deitada em meu colo.
- Êêêê... – Ela comemorava,
enquanto se aconchegava em mim.
Percebi que por mais que
tentasse, era ela quem estava no comando ali. Eu podia ter a ilusão de
controle, mas ela determinou todo o curso da brincadeira. Mas era de se
esperar, afinal geralmente as famílias giram ao redor dos bebês até que eles
cresçam. Se algum dia eu tive alguma dúvida sobre ser infantilista, tinha
sumido naquele dia.