terça-feira, 21 de maio de 2013

LIMITES


Oi amiguinhos espero que vcs estejam curtindo bastante....
Mais um excelente post do Daddy keyser!!!!!!!!!!!

Sua mãe, que nunca acessa a internet,  pede que você a ensine como encontrar e assistir o capítulo de ontem da novela e você aceita, mesmo sabendo que serão 2 horas de desespero e dor. Sua melhor amiga te liga às 11 e meia da noite pra chorar que ela brigou pela 5ª vez com o namorado e você já se imagina indo pro trabalho/faculdade como um dos zumbis de The Walking Dead, mas não desliga o telefone. Seu namorado(a) te chama pra ir a uma exposição sobre pinturas feitas por animais e mesmo você sabendo da chance de ser capa do jornal como a pessoa que põe fogo na exposição, você vai. E faz tudo isso porque você é uma pessoa bacana, eles também já fizeram muitas coisas por você e é normal se sacrificar um pouquinho por quem gostamos. Mas repare que eu disse “um pouquinho”. Por que certos infantilistas parecem não ter limites para agradar seus pares?

Existem relacionamentos que são extremamente perversos para uma das duas pessoas envolvidas. São relacionamentos em que uma das duas pessoas não gosta realmente da outra e, por sua vez, a outra pessoa tem uma baixa auto-estima e acredita que deve suportar tudo, seja por um sentimento estranho de gratidão, de apego ou medo da solidão. E entre os infantilistas chega a ser pior. 

Eu digo pior porque, vamos encarar os fatos:  É complicado achar alguém pra se relacionar no nosso meio. Se a gente analisar quantas pessoas que não curtem infantilismo existem para cada 1 infantilista, dá quanto? 1 pra 100? 1 pra 1000? Bem, seja qual for, é muito! Então temos 3 opções: Esperar a pessoa perfeita; Ficar com não-infantilista e tentar “converter” esta pessoa; Ficar com um infantilista que não curte o mesmo que você!

Todas as opções são arriscadas. Você pode esperar demais, ficar com não-infantilista que ao fim do relacionamento vai  expor você ou viver meio frustrado tendo um infantilista a seu lado que não te satisfaz. É galera, nossa vida é dura! Mas existe um final feliz em todas as opções também. Você pode achar a pessoa perfeita, pode “converter” uma pessoa ao infantilismo (existem muitos casos confirmados!) e pode aprender coisas novas com outro infantilista. 

Mas independente disso, existe diferença entre se sacrificar um pouquinho, abrir mão de uma coisa ou outra, e se submeter a um relacionamento abusivo. Vou ser mais claro: Se você não curte spanking, tudo bem aceitar uma palmadinha de leve, mas se vierem com um chicote pra cima de você, caia fora. Se você não curte bondage, tudo bem aceitar uma venda nos olhos mas se quiserem te embrulhar em plástico, caia fora.

E tem situações piores: Se você é heterossexual, não mude sua orientação por medo de ficar só. Se você não curte, não tenha relacionamento íntimo com quem é adepto do SCAT, Enemas, Hardcore... Acho uma boa experimentar coisas novas, mas se não é sua praia, não se submeta só pra agradar seu parceiro. A felicidade dos outros não é mais importante que a sua. Ponha limites. Diga “não”. Não aceite viver um relacionamento em que só um come banquete e o outro come as migalhas. Você não precisa e nem merece isso! É melhor passar 3 anos escolhendo bem do que 5 anos num relacionamento ruim.

 Volta a dizer que tudo bem se sacrificar um pouquinho. Mas tudo tem limite.

Abraços,

keyser


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