Oi
amiguinhos espero que vcs estejam curtindo bastante....
Mais
um excelente post do Daddy keyser!!!!!!!!!!!
Sua
mãe, que nunca acessa a internet, pede que você a ensine como
encontrar e assistir o capítulo de ontem da novela e você aceita, mesmo sabendo
que serão 2 horas de desespero e dor. Sua melhor amiga te liga às 11 e meia da
noite pra chorar que ela brigou pela 5ª vez com o namorado e você já se imagina
indo pro trabalho/faculdade como um dos zumbis de The Walking Dead, mas não
desliga o telefone. Seu namorado(a) te chama pra ir a uma exposição sobre
pinturas feitas por animais e mesmo você sabendo da chance de ser capa do
jornal como a pessoa que põe fogo na exposição, você vai. E faz tudo isso
porque você é uma pessoa bacana, eles também já fizeram muitas coisas por você
e é normal se sacrificar um pouquinho por quem gostamos. Mas repare que eu
disse “um pouquinho”. Por que certos infantilistas parecem não ter limites para
agradar seus pares?
Existem
relacionamentos que são extremamente perversos para uma das duas pessoas
envolvidas. São relacionamentos em que uma das duas pessoas não gosta realmente
da outra e, por sua vez, a outra pessoa tem uma baixa auto-estima e acredita
que deve suportar tudo, seja por um sentimento estranho de gratidão, de apego
ou medo da solidão. E entre os infantilistas chega a ser pior.
Eu
digo pior porque, vamos encarar os fatos: É complicado achar alguém
pra se relacionar no nosso meio. Se a gente analisar quantas pessoas que não
curtem infantilismo existem para cada 1 infantilista, dá quanto? 1 pra 100? 1
pra 1000? Bem, seja qual for, é muito! Então temos 3 opções: Esperar a pessoa
perfeita; Ficar com não-infantilista e tentar “converter” esta pessoa; Ficar
com um infantilista que não curte o mesmo que você!
Todas
as opções são arriscadas. Você pode esperar demais, ficar com não-infantilista
que ao fim do relacionamento vai expor você ou viver meio frustrado
tendo um infantilista a seu lado que não te satisfaz. É galera, nossa vida é
dura! Mas existe um final feliz em todas as opções também. Você pode achar a
pessoa perfeita, pode “converter” uma pessoa ao infantilismo (existem muitos
casos confirmados!) e pode aprender coisas novas com outro infantilista.
Mas
independente disso, existe diferença entre se sacrificar um pouquinho, abrir
mão de uma coisa ou outra, e se submeter a um relacionamento abusivo. Vou ser
mais claro: Se você não curte spanking, tudo bem aceitar uma palmadinha de
leve, mas se vierem com um chicote pra cima de você, caia fora. Se você não
curte bondage, tudo bem aceitar uma venda nos olhos mas se quiserem te
embrulhar em plástico, caia fora.
E
tem situações piores: Se você é heterossexual, não mude sua orientação por medo
de ficar só. Se você não curte, não tenha relacionamento íntimo com quem é
adepto do SCAT, Enemas, Hardcore... Acho uma boa experimentar coisas novas, mas
se não é sua praia, não se submeta só pra agradar seu parceiro. A felicidade
dos outros não é mais importante que a sua. Ponha limites. Diga “não”. Não
aceite viver um relacionamento em que só um come banquete e o outro come as
migalhas. Você não precisa e nem merece isso! É melhor passar 3 anos escolhendo
bem do que 5 anos num relacionamento ruim.
Volta
a dizer que tudo bem se sacrificar um pouquinho. Mas tudo tem limite.
Abraços,
keyser
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