quinta-feira, 7 de março de 2013

Conto parte 2


- Bom dia amor, vamos tirar essa fraldinha pelo vista está muito molhadinha.
- Hum. – Fico assustada. – Nossa tinha ate me esquecido que estava de fralda. Pai e só tirar não precisa falar assim não sou mais uma bebezinha.
Pai tira a fralda e vai levar para o banheiro e ser jogada no lixo, quando estávamos quase chegando lá no banheiro a Renata aparece e vê a fralda na mão dele.
- Ué tio o que você tá segurando ai? Por acaso isso é uma fralda? – Fala apontando para a mão dele, e rapidamente coloca a mão pra trás e tenta disfarçar.
- Não e não e uma toalha que eu vou usar no banheiro. – Vai para o banheiro.
- Vamos pra cozinha Reh e tomar o café. – Puxo a Renata pelo braço e levo pra cozinha.
- Eu acho que vocês estão tentando me enganar e aquilo era uma fralda.
- Não era não agora vamos comer.
- Eu acho que a filhinha do papai usa fraldinha pra dormir, afinal ela ainda e bebezinha. – Me encarando antes de chegar à cozinha.
- Aconteceu alguma coisa que vocês duas estão aqui e não tomando café.
- Não aconteceu nada não. – Falo desanimada. – Vamos comer então.
- Bom dia pra todos os dorminhocos acordaram tarde o café já tá pronto a um tempinho. – Tia fala mostrando a mesa. – Vamos comer.
- Filha aconteceu alguma coisa você tava tão animada quando acordou e agora esta com uma carinha de tristinha. – Enquanto a gente toma o café.
- Não é nada não pai, depois a gente conversa.
O café foi tranquilo, pois enquanto o pai ou a tia Rosa esta com a gente a Renata não fala nenhuma gracinha. Mais tarde chego perto de onde o pai estava sentado.
- Pai podemos conversar? – Falo ainda desanimada.
- Sim amor porque essa carinha de desanimo não esta gostando daqui? – Pai fala olhando pra mim.
- Pai a Renata desconfia que eu uso fralda e fica me provocando me chamando de filhinha do papai desde que a gente chegou ontem. Não quero mais ficar aqui não podemos ir embora?
- Anjinha nos acabamos de chegar ainda não podemos ir embora, tudo bem? E eu vou prestar atenção e ver se e verdade isso da sua prima estar te incomodando, se for verdade eu e ela vamos ter uma conversinha. – O pai aponta pra mim sentar mais perto dele, quando eu chego perto ele me pega e me coloca no colo dele. – Se você queria sentar no meu colo era só falar filhinha. – Falando isso ele começa a me fazer cocega.
- Para pai você sabe que eu tenho cocega hahahaha. – Tento fazer ele para de fazer cocega.
Neste momento a Renata chega e olha pela porta.
- Eu sabia que ela é mesma a filhinha do papai, só não pensei que fosse a nenenzinha do papai. – Ela ri de forma irônica. – Eu tenho quase certeza que você usa fralda pra dormir já que você é bebê.
- Renata para de falar assim da sua prima que coisa feia. – Pai fala com autoridade. – Eu que peguei ela assim, ela nem sabia que eu ia fazer isso.
- Tudo bem tio vou deixar você tomando conta da bebezinha – Renata sai do quarto.
- Pai agora podemos ir embora a Renata não gosta de mim, não quero que sem querer ela me veja de fralda. – Falo chateada com a cena.
- Já disse que nos vamos embora em alguns dias amor, não se preocupe sua prima não vai ser má com você. – Me puxa pra um abraço confortador. – Vem senta de novo no colinho do papai. – Apontando pro colo.
- Não tá tudo bem pai não quero mais motivos pra Renata pegar no meu pé. – A noite chega vou tomar banho e me preparar pra dormir.
- Já tomou banho filha, deita ai na cama e espera o papai que to pegando as coisas pra te preparar pra dormir. – Sento e espero o pai chegar com as coisas pra me trocar. – Pronto agora vamos trocar a bebê pra que ela não tenha acidentinhos. – Pai sorri.
- Hum? – Falo.
- Não falei nada, só falei que vou te trocar. – Pai pega a fralda – Ah filha tinha me esquecido amanha vou precisar comprar algumas coisas pra você. – Começa a colocar a fralda. – O que você acha de ir junto pra escolher?
- E o que seria pai?
- Bom precisamos de talco e pomadinha pra que você não fique assadinha e se você quiser algo mais é só escolher o que você quiser. Prontinho. – Faz carinho no meu rosto.
- Pai se não se importar de ir comprar sozinho, é menos humilhante as pessoas não saberem pra quem é. – Nessa hora a Renata entra.
- Haha eu sabia que aquilo não era uma toalha de rosto, e depois ainda dizem que você é mais velha que eu não sei aonde: - Renata fala com ironia. – A bebezinha precisa que o papai coloque fraldinha pra que ela não molhe a caminha. Tadinha da bebezinha ainda não sabe usar o banheiro.
- Chega Renata já esta na hora de você ir dormir, vai pro seu quarto – Pai fala quando me vê chorando de vergonha.
- Tá tio já vou mesmo, vai que você me coloca pra tomar conta da sua bebezinha. Boa noite bebezinha e não esqueça do seu ursinho, não quero ouvir choros durante a noite. – Renata sai e o pai fecha a porta.
- Pronto, pronto não chora já passou sua prima não vai mais falar nada. Agora vamos deita na cama e vamos dormir anjinha. – Eu deito e em seguida pai deita ao meu lado.
- Pai pode me fazer carinho, por favor? – Falo indo pro seu lado e deitando no peito e escondendo o rosto.
- Claro amor, assim? – Pai me abraça e começa a fazer carinho nas minhas costas. – Tá bom o carinho bebê?
- Sim, obrigada papai, hum quero dizer pai. – Conforme ia me acalmando ia ficando com mais sono, devagar começo a colocar o dedo na boca e chupar. – Boa noite papai.
- Boa noite minha bebezinha – Pai fica me olhando chupar o dedo até ele pegar no sono.
Na manha seguinte pai acorda e fica me olhando até eu acordar para me trocar. Quando acordo percebo que estava chupando o dedo e tiro o dedo rápido e tento disfarçar. Pai não fala nada.
- Bom dia dorminhoca, agora que acordou vamos tirar essa fraldinha para que uma certa mocinha não fique de bumbum vermelhinho e nem assadinho. – Enquanto fala coloca o dedo no meu nariz.
- Bom dia pai, sim vamos tirar sim, - Quando lembro do que aconteceu fico triste.
- O que foi anjinha?
- Não e nada não pai, é só que a Renata vai pegar no meu pé. Hoje você vai ao mercado comprar as coisas pra minha troca pai?
- Sim amorzinho eu vou sim e você quer ir junto comigo vai que você quer algo a mais da sessão infantil? – Pai ri. – Brincadeira amor.
- Muito engraçado pai haha, mas pode ir sozinho mesmo e compre o que achar melhor pra mim não ficar assada.
- E por falar em não ficar assada venha aqui pra mim tirar a fralda e você não ficar assada, não queremos uma mocinha assadinha.
O pai tira a fralda e vamos tomar café, e para meu desgosto a Renata está na mesa nos esperando.
- Bom dia tio e bebê estava esperando vocês pra tomar café a minha mãe falou que precisava dar uma saída e que era pra mim ficar aqui e fazer companhia a vocês. – Renata fala com cara de quem esta querendo aprontar alguma coisa. – AH antes que eu me esqueça eu fiz algo especial para o bebê da casa. – Renata pega um pratinho todo rosa com desenhos infantis. – Eu fiz mingau pra você bebezinha e o seu papai vai te ajudar a dar comidinha na sua boquinha pra que você não se suje.
- Renata, por favor, não faz isso não me faça me sentir pior do que eu já estou. – Fico mais chateada.
- Renata para de ser má com sua prima, ou vai querer que eu conte pra ela o que sua mãe me contou. – Fala em tom de ameaça.
- Não tio tudo bem eu deixo a sua bebezinha em paz. – Renata fica com medo da ameaça. – É só não falar nada.
- Pai do que você esta falando? – Fico sem entender.
- Não é nada não filha, não se preocupe. Vamos tomar café, que depois eu tenho que ir ao supermercado.
- Tio a mãe falou pra você esperar até que ela volte tá bem? Caso você fosse dar uma volta. – Renata fala agora normal.
- Tudo bem Renata eu espero ela sim. Agora vamos tomar café senão ele vai esfriar. – Tomamos café. – Então o que vamos fazer enquanto esperamos a sua mãe?
- Que tal assistirmos TV? – Renata fala com cara meio de malicia. – Vamos assistir desenho acho que minha prima vai gostar de assistir.
- Por mim tudo bem.
Ficamos algum tempo assistindo desenhos até que a tia Rosa volta pra casa.
- Pronto cheguei agora se você quiser sair pode sair – Fala para o pai.
- Sim eu vou sair, mas Kitty falou que vai ficar aqui com você e a Reh. Rosa tudo bem pra você?
- Sim tudo bem ela não da nenhum trabalho não. Acho até que elas vão continuar assistindo desenho, afinal e o que a Reh mais gosta de assistir.
- Você gosta de assistir desenho Reh? – Falo espantada.
- Mãe não precisa espalhar essas coisas pra ninguém. – Renata fala sem graça.
- Ué porque Reh é verdade mesmo, não sei porque você fica assim tão envergonhada. Bom agora vou fazer o almoço pra vocês. – Tia sai da sala.
- Bom filha vou lá, mas tem certeza que vocês não querem ir?
- Não pai obrigada eu não quero ir não.
- Não quero também não tio vou ficar aqui com a Kitty. A gente vai assistir desenhos. – A Renata me abraça com um pouco de falsidade.
- Tá bem então, e filha se comporta tá bem, não quero reclamações da sua tia. – Aponta o dedo pra mim.
- Vai você só ao mercado não vai viajar, eu me comporto. – Rio e faço carinho de anjinha. – Viu pai meu rosto de santinha.
- Sei conheço você filha, e sei o quão santinha você pode ser. Aviso dado se comporte tá bem. Bom ate daqui a pouco. Tchau.
Ficamos assistindo TV e toda vez que tinha alguma coisa infantil nos desenhos Renata jogava indiretas pra mim. Ficou assim até que o pai voltou do supermercado. Quando ele estava junto a Renata se comportava, porem quando estávamos só nos duas ela começava com a provocação.
- Pai vamos pro quarto quero ver o que você comprou. – Puxo o braço dele e levo pro quarto.
- Nossa filha que pressa é essa. – Entramos no quarto e começo a falar.
- Pai não e pressa e só que eu não aguento mais a Renata, toda vez que só esta eu e ela, ela começa com as provocações. – Sento na cama.
- Bom filha eu vou ver se é verdade e se for verdade, bom a gente vai ter uma conversa. – Pai senta do meu lado e começa a falar. – Filha eu comprei mais coisas do que te falei você quer ver?
- Sim, claro porque você acha que eu não quereria ver pai? – Vou ate a sacola. – Bom aqui tem só a pomada, talco e lenços umedecidos e você falou que ia comprar, não estou vendo mais nada aqui pai?
- Bom e que não esta aí esta num saquinho que eu guardei dentro da minha mala. – Pai vai andando até a mala, pega um saquinho e tira uma embalagem de dentro do saquinho. – Bom eu comprei uma chupeta pra você filha.
- Como? Por... porque você fez isso pai? – Fico sem ação.
- É que a noite passada eu fiquei observando você dormir estava tão fofinha igual a uma criança, e devagarzinho começou a colocar o dedo na boca e a chupar o dedo. – Sorriu. – Achei que você iria gostar de ter uma chupeta ao invés de ficar chupando o dedo, seria até mais higiênico. – Pai senta na cama e faz sinal pra mim sentar também. – Filha senta aqui no meu colo você sempre gostou de sentar lembra?
- Bem pai é que eu não sou mais uma criança, e chupar chupeta na minha idade e muito estranho.
- Filha vamos conversar serio, você não quer mesmo por não querer ou simplesmente acha que isso não e certo só porque você esta meio grandinha? – Pai me puxa pro seu colo. – Eu lembro que você parou de usar chupeta não por querer, mas porque todas as suas amiguinhas não usava mais e você de um dia pra outro parou de usar. Não sente mesmo falta?
- Hum eu não sei pai, às vezes eu sinto muita saudade, ainda mais a noite quando eu estou meio chateada com algo, igual ontem à noite. – O encaro. – Mas sinceramente pai acha que não tem problema deu usar a noite.
- Claro que não amorzinho eu comprei porque eu acho que iria te fazer feliz, vamos fazer o seguinte, à noite você experimenta e se gostar continua usando senão gostar bom foi um bom presentinho pra você pelo menos você se impressionou. – Nos dois rimos.
- Pai eu vou descer tá bem, você vem também? – Levanto e vou pra porta.
- Pode ir amor vou arrumar algumas coisas aqui e daqui a pouco desço. – Pai começa a arrumar as coisas na mala.
- Tudo bem pai te espero na sala então.
Vou pra sala e lá a Renata estava sentada no sofá e como não viu meu pai vindo lá atrás, começou com as provocações.

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